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Os Homens do Presidente ( Ou Plante que o joão garante)

Acompanhando por quatro anos a vida dos pioneiros do Sul na conquista da savana amazônica, o filme persegue a realidade da chamada “Prioridade Agrícola” do governo João Figueiredo (79/85) e de “seu novo herói, o agricultor”.

Nos anos 70, retomando a tradição de seus ancestrais italianos e alemães, duas mil famílias partem do sul do país para o norte do MT, que, em apenas uma década, transformam na maior lavoura de arroz de sequeiro do país.

E então encontram de frente a “Prioridade Oficial”, na qual perdem tudo que construíram, têm suas terras leiloadas e suas fazendas cruelmente abandonadas.

Duração: 52 minutos
Gênero: Documentário
Classificação Indicativa: Livre
Ano de Produção: 1984
Exibição: TV Antènne 2 (França), 1985 / Aquisição: Ministério da Cultura Francês para exibição nas Bibliotecas Públicas, 1984 / A convite de J. Rouch (Musée de L’Homme), apresentação e debate – Cinemateca Francesa, 1985 / Congresso Nacional: lançamento nacional, Brasília,
1985 / Embrafilme e UFMT – Universidade Federal do Mato Grosso: exibido e debatido em universidades, sindicatos, associações de produtores, igrejas, pequenos vilarejos, do Pará ao Rio Grande do Sul, Brasil, 1985.
Distribuição: CDI, IBASE, lançamento nacional Embrafilme, 1985.

 

Festivais e Mostras

Seleção Oficial 33º Festival Mannheim, Alemanha, 1984 / Seleção Oficial 16º Festival Nyon, Suiça, 1984 / Festival Aurillac, França, 1984 / Festival Leipzig, República Democrática Alemã, 1984 / Festival Dei Popoli, Florença, Itália, 1984 / Festival La Habana, Cuba, 1984 / Seleção Oficial do Festival du Réel, Paris, França, 1985 / Seleção Oficial do Festival de Nova Delhi, Índia, 1985.

 

Premiação

Melhor Média Metragem, FestRio (Festival Internacional do Rio de Janeiro), 1984.
Melhor Média Metragem, 2º Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa, Aveiro, Portugal, 1986.

 

COMENTÁRIOS

“O belíssimo filme de Paulo Rufino conquistou o prêmio graças às suas qualidades poéticas…”
Sylvie Pierre – Le Monde, Paris, 1985

“Desde as primeiras imagens, sente-se o olhar de um cineasta… ”
Jean Rouch – Festival du Réel, Paris, 1985

“Dizer que a câmera de Paulo Rufino restitui o real é pouco: ela o revela, exprime seu sabor, sua poesia, sua violência”
Cécile Tricoire, Socióloga, Paris, 1985

“O filme de Paulo Rufino nos dá um retrato atroz dos impasses do homem no campo e confirma que a terra ainda é a fonte de inspiração de nosso melhor cinema”
Claudio Bojunga – Filme Cultura

“…observação apaixonada, seja do homem, seja da paisagem que o cerca… vai buscar na sua peculiar beleza a força do filme…”
Inácio Araújo – Folha de S. Paulo